Bem, vamos começar pelo Imperialismo na África. Primeiro, temos que considerar que as potências imperialistas, no séc. XIX, não levaram em consideração, para dividirem a África entre elas, a unidade linguística e cultural dos povos africanos. A principal intenção era explorar, tendo como principal instrumento de penetração a melhoria dos transportes para explorar a matéria-prima de cada região. Assim, o objetivo não era desenvolver economicamente a África, nem tornar os africanos consumidores dos produtos industriais europeus.
Também podemos fazer uma ligação estreita entre o Imperialismo e a Primeira Guerra Mundial (1914-1919), pois as disputas imperialistas foram as principais razões que levaram ao conflito. Este, por sua vez, embora ocorrido sobretudo na Europa, envolveu países de todos os continentes de forma direta ou indireta. As
grandes perdas humanas
e a desestruturação da
produção, decorrentes da Guerra, atingiram todos
os países do mundo,
provocando um enfraquecimento generalizado
das economias e
um vazio de
poder, com o
fim da hegemonia européia. Após a guerra, uma onda revolucionária atravessou a Europa que, nas décadas
seguintes, vivenciou o colapso dos
valores e instituições liberais, com a instalação de regimes autoritários.
Vamos também relembrar que a Revolução Russa de 1917 representou um desafio concreto à ordem burguesa e capitalista, pois lutou pela superação da mesma. Já que falamos em Capitalismo, vamos destacar que, embora esteja sempre passando por crises, este continua dominando o mundo contemporâneo. No séc. XX, o Sistema Capitalista se consolidou e serviu como modelo de desenvolvimento econômico para várias regiões do mundo, aumentando as desigualdades sociais no mundo e a destruição do meio-ambiente.